LOGIA AMERICA

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brasileiros em Cambridege MA

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

ESTUDANDO A SIMBOLOGIA

SÍMBOLOS: símbolos mais importantes:

ACÁCIA (do grego Akakia, árvore que significa a inocência) representa a inocência ou pureza, a segurança e a certeza. Foi um ramo de acácia que os companheiros de Hiram Abiff encontraram no seu túmulo improvisado. Corresponde à murta de Elêusis, ao visco dos Druidas e ao buxo dos Cristãos.

AÇO símbolo da força

ÁGUA TOFANA símbolo do desprezo dado ao maçom que não cumpre o seu dever

ALAVANCA emblema da força moral, da perseverança, do poder da vontade; um dos instrumentos simbólicos, passivos, do grau de Companheiro, que deve ser associado à régua, instrumento ativo

AMPULHETA emblema do tempo e da morte.

ÂNCORA emblema da esperança, uma das virtudes necessárias ao aperfeiçoamento

do homem e da estabilidade

ANEL emblema da aliança, do acordo firmado entre partes

ÂNGULO RETO símbolo da virtude e da conduta do bom maçon. A posição dos pés, estando à ordem, no grau de Aprendiz, é em ângulo reto e assim também deve ser o seu passo

ARCO-ÍRIS símbolo da aliança entre Deus e o homem

AVENTAL: elemento principal e essencial das insígnias maçônicas, símbolo do trabalho, tanto físico, como intelectual e moral. O avental é geralmente composto por um retângulo (alusivo à forma do Templo de Salomão), a que se sobrepõe uma abeta triangular. No 1º grau (Aprendiz), a abeta acha-se levantada, ao passo que em todos os demais

graus, ela se dobra para baixo. O rectângulo do avental pode também mudar de forma, nomeadamente para hexágono e para semicírculo. As suas dimensões, cores e decorações variam com os graus, as funções, os ritos, as obediências e a própria história.

AZEITE símbolo da paz, da caridade, da abundância e da fecundidade. Pode ser usado como combustível na iluminação das lojas, em vez das velas e dos círios

BALANÇA símbolo da Justiça

BILHA DE ÁGUA Simboliza a hospitalidade e a frugalidade que devem caracterizar o maçom

BOI símbolo da força e do trabalho

CHAVE símbolo da fidelidade e da discrição e, como tal, emblema do Tesoureiro de todas as lojas e ritos

CINZEL símbolo do discernimento e dos conhecimentos adquiridos mas, também, da força, da tenacidade e da perseverança. O seu uso representa, para o Aprendiz, o aperfeiçoamento e o conhecimento de si próprio. Representa o passivo, indissociado do malhete, o ativo

CÍRCULO símbolo da livre criação, do infinito e do universo, visto não ter começo nem fim e resultar apenas de um ponto central (o homem), que o traça utilizando um instrumento (o compasso) cujo raio é o limite dos seus conhecimentos, da sua iniciativa e da sua ousadia

COLMÉIA símbolo do trabalho coletivo e da solidariedade; como tal, simboliza o trabalho maçônico

COLUNAS J e B: símbolos dos limites do mundo criado, da vida e da morte, do elemento masculino e do elemento feminino, do ativo e do passivo, significam, respectivamente, Jokin e Bohaz

COMPASSO símbolo do espírito, do pensamento nas diversas formas de raciocínio, e também do relativo (círculo) dependente do ponto inicial (absoluto). Os círculos traçados com o compasso representam as lojas

CORAÇÃO símbolo do amor altruísta e da fidelidade

CORDA símbolo da humildade e da escravidão em que se encontra um candidato a determinado grau, até o receber

CORDÃO também chamado cordão nodoso e cordão do amor, corda com 12 nós e borlas nas extremidades, que se coloca em geral ao longo da parte superior de qualquer templo, junto ao tecto. Simboliza a união fraterna entre maçons, a cadeia de união que os liga indissoluvelmente. Os 12 nós aludem aos 12 signos do Zodíaco, haja vista que o cordão, delimitando e rodeando o templo, se interpreta também como a eclíptica desse mesmo universo. Simbolizam igualmente os marcos ou pilares que fazem conservar no seu lugar certo os elementos do templo e, por extensão, os componentes do universo

COROA símbolo da majestade, do poder, da glória e do triunfo.

CRUZ símbolo do cosmos, pela combinação do horizontal com o vertical e, por analogia, do próprio templo; do ponto de vista cristão, simboliza a imortalidade e a ressurreição; os quatro elementos (ar, água, fogo e terra)

CUBO isoladamente, o cubo simboliza a estabilidade; maçonicamente, simboliza, além disso, a obra-prima que o Aprendiz deve começar a preparar, trabalhando na pedra bruta e, portanto, a perfeição, a realização espiritual e de si mesmo. Associado à esfera, o cubo simboliza a totalidade das coisas, o universo, representando ele próprio a Terra. Associado à pirâmide quadrangular, o cubo simboliza a pedra por excelência

DELTA: triângulo luminoso, símbolo da força expandindo-se; distingue o Rito Escocês

ESFINGE Emblema do segredo maçônico e a quádrupla divisa exigida ao maçom "saber" (cabeça humana), "ousar" (garras de leão), "poder" (corpo de leão ou de touro) e "calar" (mutismo da expressão) - os quatro pilares do templo de Salomão

ESPIGA Símbolo da fecundidade e da universalidade do espírito, bem como da indestrutibilidade da vida

ESQUADRO: Resulta da união da linha vertical com a linha horizontal, é o símbolo da retidão e também da ação do Homem sobre a matéria e da ação do Homem sobre si mesmo. Significa que devemos regular a nossa conduta e as nossas ações pela linha e pela régua maçônica. Emite a ideia inflexível da imparcialidade e precisão de carácter, simboliza a moralidade

FERRO símbolo dos trabalhos do mundo

FIO DE PRUMO tal como na Maçonaria operativa o fio de prumo serve para verificar a vertical correta de qualquer lugar, a na Maçonaria especulativa o fio de prumo simboliza a profundidade e a retidão do conhecimento, sem quaisquer desvios. E tal como, entre pedreiros, o fio de prumo, associado ao nível e ao esquadro, permite construir com perfeição um edifício, da mesma forma, entre os pedreiros-livres, aqueles objetos são indispensáveis à perfeição do indivíduo. O fio de prumo é o elemento ativo, de movimento e ação, que se associa ao nível, elemento passivo, de inércia e repouso

FLOR As principais flores usadas na simbologia maçônica são:

Flor (amarela) da acácia - emblema da imortalidade da alma e da luz, sendo os espinhos emblema dos raios do Sol

Cravo (vermelho) - emblema do Amor, muitas vezes oferecido pelos maçons às pessoas que amam

Rosa (vermelha) - mesmo significado do cravo vermelho; significa também paixão, dor e martírio

Rosa (combinada com a cruz) - símbolo do Homem-Deus que existe em cada homem

Rosa (branca) - emblema da alegria e pureza

Rosa (amarela) - emblema da união

Rosa (negra) - emblema do silêncio

Lis (vermelho) - emblema da realeza e da autoridade

FOGO símbolo que representa a fonte de energia necessária a qualquer grande obra, o amor profundo pelo próximo e o ardor ou entusiasmo por tudo o que é nobre e generoso. Na cerimônia da Iniciação, representa a purificação espiritual.

FOICE emblema do tempo e da morte.

GALO símbolo da ousadia e da vigilância, da representação do mercúrio

INCENSO símbolo da pureza de intenções, o incenso, ao lado de outros perfumes, pode utilizar-se em cerimonias variadas

LÁGRIMAS símbolo de luto e de tristeza

LÂMPADA símbolo de fonte de luz

LEÃO símbolo da força, do valor e do carácter

LUVAS emblema da pureza, quer no sentido lendário, de não participação no assassínio de Hiram, quer no sentido moral, de não participação nos vícios do mundo profano, as luvas brancas são um dos elementos do vestuário maçônico, usadas na maioria dos graus.

LUZ conhecimento que se recebe ao entrar na Maçonaria, quer do ponto de vista racional e moral, quer simbólico, e cuja intensidade aumenta à medida que se sobe na hierarquia dos graus. A luz maçônica opõe-se às trevas do mundo profano

MACHADO símbolo do poder, da vontade, da autoridade e da destruição da ignorância.

MALHETE pequeno martelo, emblema da vontade ativa, do trabalho e da força material; instrumento de direcção, poder e autoridade

NÍVEL ferramenta utilizada na Maçonaria operativa e, simbolicamente, pela Maçonaria especulativa também. Servindo para reconhecer se um plano é horizontal e sem acidentes, simboliza a igualdade social, indicando que os direitos dos homens são os mesmos

OLHO o olho inscrito no delta ou triângulo luminoso simboliza o Sol visível, fonte de luz e da vida; simboliza igualmente o Verbo, o princípio criador, a presença omnisciente de Deus, a omnisciência da razão superior, omnisciência do dever e da consciência. Corretamente desenhado, o olho não deve ser direito nem esquerdo, mas impessoal e abstrato

OLIVEIRA símbolo da vida e da prosperidade na paz vitoriosa

OSSOS emblema da morte, da degradação e da renúncia. Na Câmara de Reflexões, indicam ao futuro maçom que se deve desprender das ossadas terrenas, da putrefacção do túmulo, para nascer de novo

PÃO emblema do alimento do espírito (com sal), da hospitalidade e (com a água) da frugalidade, existente na Iniciação para meditação do candidato a maçom. Indica-lhe a simplicidade que deverá nortear a sua vida futura

PAVIMENTO EM MOSAICO chão em xadrez de quadrados pretos e brancos, com que devem ser revestidos os templos; símbolo da diversidade do globo e das raças, unidas pela Maçonaria; símbolo também da oposição dos contrários, bem e mal, espírito e corpo, luz e trevas

PEDRA BRUTA símbolo das imperfeições do espírito do profano que o maçon deve procurar corrigir e, também, da juventude, caracterizada pelo domínio das paixões e dos impulsos, a pedra bruta apresenta-se como um bloco tosco de pedra colocado junto da coluna dos Aprendizes. A tarefa destes últimos consiste em desbastá-la até à conversão em pedra cúbica, isto é, em aperfeiçoarem o espírito e em saberem controlar as paixões

PEDRA CÚBICA símbolo da obra-prima que o Companheiro deve procurar realizar pelo aperfeiçoamento de si mesmo e o controle das paixões e dos impulsos, e também símbolo da idade madura, mais serena e calma, a pedra cúbica apresenta-se como um bloco de pedra bem talhada e polida, colocada junto à coluna dos companheiros. A sua forma termina, geralmente em pirâmide. Na pedra cúbica estão, muitas vezes, inscritos emblemas diversos da ciência

maçônica

PENTAGRAMA estrela pentagonal, também chamada pentalfa, é o emblema da natureza e do homem que nesta se insere. As cinco pontas iguais correspondem à cabeça e aos quatro membros do ser humano. Colocada na parede do Oriente das lojas simbólicas, por cima da cadeira do Venerável

POMBA emblema da força da natureza ou da virgindade

PONTE símbolo da livre passagem

PUNHAL instrumento de vingança simbólico contra os traidores

RAIOS os raios que saem do delta resplandecente simbolizam a glória divina ou, num sentido racionalista, a glória da razão e da verdade

RÉGUA Instrumento ativo, simboliza a retidão, a precisão na execução, o método, a lei justa, o aperfeiçoamento de toda a construção. Simboliza ainda o infinito, visto permitir traçar a linha reta, sem princípio nem fim. Associa-se à alavanca, instrumento passivo

SAL símbolo da hospitalidade, da ponderação e da estabilidade que devem caracterizar o maçom

SANGUE símbolo do sacrifício e da punição

SOL símbolo da luz, tanto física como espiritual e, também, da vida, da saúde, do equilíbrio, da força, do pólo activo. O Sol desempenha um papel de relevo na emblemática maçônica, estando presente na decoração das lojas, no painel do Aprendiz, na linguagem e no conteúdo dos rituais, na fixação das grandes festividades

TEMPLO simbolicamente, o templo é o objetivo da construção do maçom e do trabalho da Maçonaria. Representa, assim, o Homem perfeito, a Humanidade ideal do futuro e, por extensão, a paz, a harmonia, a liberdade, a igualdade e fraternidade, o bem, em suma, o conjunto de todas as virtudes maçônicas. Simultaneamente, microcosmo e macrocosmo, as dimensões do templo são infinitas: do ocidente ao oriente, do setentrião ao meio-dia, do nadir ao zênite

VINHO símbolo da inteligência

O BODE E VC TUDO OU NADA HAVER?

O BODE NA MAÇONARIA
Ir. Jose Castellani




Dentro da nossa organização, muitos desconhecem o nosso apelido de bode. A origem desta denominação data do ano de 1808. Porém, para saber do seu significado temos necessidade de voltarmos no tempo. Por volta do III ano d.C. vários Apóstolos saíram para o mundo a fim de divulgar o cristianismo. Alguns foram para o lado judaico da Palestina. E lá, curiosamente, notaram que era comum ver um judeu falando ao ouvido de um bode, animal muito comum naquela região. Procurando saber o porquê daquele monologo foi difícil obter resposta. Ninguém dava informação, com isso aumentava ainda mais a curiosidade dos representantes cristãos, em relação aquele fato. Até que Paulo, o Apóstolo, conversando com um Rabino de uma aldeia, foi informado que aquele ritual era usado para expiação dos erros. Fazia parte da cultura daquele povo, contar alguém da sua confiança, quando cometia, mesmo escondido, as suas faltas, ficaria mais aliviado junto a sua consciência, pois estaria dividindo o sentimento ou problema.



Mas por que bode? Quis saber Paulo. É por¬que o bode é seu confidente. Como o bode nado fala, o confesso fica ainda mais seguro de que seus segredos serão mantidos, respondeu-lhe o Rabino. A Igreja, trinta e seis anos mais tarde, introduziu, no seu ritual, o confessionário, juntamente com o voto de silêncio por parte do padre confessor - nesse ponto a história não conta se foi o Apóstolo que levou a idéia aos seus superiores da Igreja, o certo é que ela faz bem à humanidade, aliado ao voto de silêncio, 0 povo passou a contar as suas faltas.



Voltemos em 1808, na França de Bonaparte, que após o golpe dos 18 Brumários, se apresentava como novo líder político daquele país. A Igreja, sempre oportunista, uniu-se a ele e começou a perseguir todas as instituições que não governo ou a Igreja. Assim a Maçonaria que era um fator pensante, teve seus direitos suspensos e seus Templos fechados; proibida de se reunir. Porém, irmãos de fibra na clandestinidade, se reuniram, tentando modificar a situação do país. Neste período, vários Maçons foram presos pela Igreja e submetidos a terríveis inquisições. Porém, ela nunca encontrou um covarde ou delator entre os Maçons. Chegando a ponto de um dos inquisidores dizer a seguinte frase a seu superior: - “Senhor este pessoal (Maçons) parece BODE, por mais que eu flagele não consigo arrancar-lhes nenhuma palavra”. Assim, a partir desta frase, todos os Maçons tinham, para os inquisidores, esta denominação: “BODE” - aquele que não fala, sabe guardar segredo.

LOJA DE INSTRUCAO 1 GRAU

Os principais símbolos maçônicos, que devem ser conhecidos no Grau de Aprendiz, são os seguintes:



COMPASSO- Representa a Justiça, pela qual devem ser medidos os atos do homem: simboliza, também, o comedimento na busca, já que, traçando círculos, delimita um espaço bem definido, símbolo do todo, do Universo. No plano esotérico, o Compasso é a representação das qualidades espirituais e do conhecimento humano. No Grau de Aprendiz, os ramos do Esquadro cobrem as hastes do Compasso, mos¬trando que a materialidade suplanta a espiritualidade, ou que a mente ainda está subjugada pêlos preconceitos e pelas convenções sociais, sem a necessária liberdade para pesquisar e procurar a Verdade.



ESQUADRO - Simboliza a Equidade, a justiça, a Retidão de caráter; esotericamente representa a matéria, ou o corpo físico. Retidão é a qualidade do que é reto, tanto no sentido físico quanto no moral e ético; assim, à retidão física, emanada do Esquadro, corresponde a retidão moral, caracterizada pelas ações de acordo com a lei, com o direito e com o dever, e a virtude de seguir retamente, sem se desviar, a direção indicada pela equidade. É a jóia-símbolo do Venerável Mestre.



CINZEL - Instrumento cortante numa das extremidades, usado por escultores e gravadores. O Cinzel é um dos símbolos específicos do Grau de Aprendiz, pois, sendo destinado ao esquartejamento da pedra (que transforma a pedra bruta e informe em pedra cúbica, usada nas construções) ele simboliza a Razão, a Inteligência, enquanto que esote¬ricamente, é o físico, ou a matéria, sobre a qual atua o espírito, que é o Maço.



MAÇO ou MALHO - Instrumento utilizado para, atuando sobre o Cinzel, desbastar a pedra. Simboliza a Força de caráter a serviço da Razão e da Inteligência (representados pelo Cinzel). Do ponto de vista místico, é o espírito atuando sobre a matéria. Também é um símbolo específico do Grau de Aprendiz.



RECUA - Haste de madeira ou metal dividida em 24 partes; cada parte corresponde a uma polegada. Necessária para marcar os limites do esquadrejamento da pedra para que as suas bordas sejam retas, simboli¬za um caminho retilíneo a seguir, com uma conduta reta, sempre à fren¬te. É o emblema da disciplina, da moral, da exatidão e da justiça. Também é um símbolo do Grau de Aprendiz.



NÍVEL - Instrumento para comprovar a perfeita horizontalidade da superfície, simboliza a Igualdade. O Nível maçônico é uma combina¬ção de Nível e Prumo, com o formato de um Delta ou de uma letra A, de cujo centro pende um fio vertical, o qual, se a superfície não for perfeita¬mente horizontal, se deslocará para um dos lados. O Nível está presente na saudação do Grau, no movimento horizontal da mão direita até o ombro direito. E a jóia do Io Vigilante.



PRUMO - Instrumento usado para medir a perfeita verticalidade de uma superfície, é o símbolo da profundidade do Conhecimento, da Retidão e da Justiça. Representa, também, o Equilíbrio, ou Estabilidade, quando perfeitamente a Prumo. Está presente na saudação do Grau, no movimento vertical da mão direita ao longo do tronco. É a jóia do 2° Vigilante.



PEDRA BRUTA - Objeto de trabalho do Aprendiz, deve ser desbastada e esquadrejada para se transformar em Pedra Cúbica, polida e regular. Simboliza o próprio Aprendiz no seu esforço para se aper¬feiçoar e polir seu caráter, a sua retidão e a sua integridade; é, enfim, o próprio símbolo de seu aperfeiçoamento na Maçonaria.



DELTA RADIANTE - O Delta, ou Triângulo Eqüilátero, é o símbo¬lo das tríades divinas. O Delta maçônico, além dessa representação, tem, no seu interior, as letras do nome hebraico de Deus, embora também seja usado o Olho Onividente, que o assimilam ao olho da Sabedoria de Horus. O Delta simboliza a Sabedoria Divina e a presença de Deus. O Delta é o símbolo máximo presente em um Templo.



LIVRO DA LEI - Simboliza a Lei Divina. Quando da Cerimônia da Abertura do Livro e leitura de um trecho, espiritualiza-se a Loja e seus presentes.



SOL - Desde os mais remotos tempos, o Sol é o símbolo da Luz. Para a Maçonaria a Luz é a do Conhecimento, do esclarecimento mental e intelec¬tual. O Sol deve estar presente na decoração do Templo, no teto, mostrando a Luz que vem do Oriente. Presente também no retábulo do Oriente, ladeando o Deita, junto com a Lua, estará do lado em que fica Orador, pois, na corres¬pondência cósmica dos cargos em Loja, o Orador simboliza o Sol, pois dele emana a Luz, como Guardião da Lei.



LUA - Cultuada, desde a mais remota antiguidade, como a mãe universal, o princípio feminino que fertiliza todas as coisas, representa a alma. Suas forças são de caráter magnético e, portanto, opostas às do Sol, que possuem caráter elétrico. A Lua deve estar representada na parte Ocidental do teto dos Templos, em meio às trevas, em oposição ao Sol, que está no Oriente, para mostrar a escalada iniciática do Obreiro, das trevas em direção à Luz. Também pode estar presente no retábulo do Oriente, junto com o Sol, ladeando o Delta do lado em que ficar o Secretário, já que o titular desse cargo, na correspondência cósmica dos cargos em Loja, representa a Lua porque ele reflete, nas atas, a luz que vem do Orador, personificação do Sol.



PAVIMENTO MOSAICO - De origem sumeriana, simboliza, com seus quadrados brancos e negros, os opostos na vida do homem: a boa e a má sorte, a virtude e o vício, a riqueza e a miséria, a alegria e a tristeza, etc. Representa a mistura de raças, das condições sociais e do dualismo.



ESPADA - Instrumento de ataque e defesa é mais própria do Cobridor do Templo, o qual, simbolicamente deve usá-la para proteger o recinto con¬tra eventuais intrusos. É o símbolo da combatividade do homem em defesa de seus domínios. Nas mãos do Venerável Mestre, a Espada Flamejante, simboliza o poder de que está revestido para "criar" e "construir" Apren¬dizes, Companheiros e Mestres.



CORDA DE OITENTA E UM NÓS - É um adorno encontrado no alto das paredes verticais, com um nó central acima da cadeira do Venerável Mestre, tendo de cada lado quarenta nós, que se estendem pelo Norte e pelo Sul, terminando, seus extremos, em ambos os lados da porta Ocidental de entrada, em duas borlas representando a Justiça (ou Equidade) e a Prudência (ou Moderação). Essa abertura na corda significa que a Maçonaria é dinâmica



E progressista, estando, portando, sempre aberta às novas idéias que possam contribuir para a evolução do homem e para o progresso racional da humanidade.



ESCADA DE JACOB -Trata-se da alusão bíblica à escada que Jacob teria visto em sonho. Símbolo da via ascendente até o céu. Através das três virtudes: Fé. Esperança e Caridade.



COLUNAS ZODIACAIS - Os signos zodiacais, assim como todos os mitos solares e agrários da antiguidade, representam a morte e a ressurreição anual da natureza. Por isso, eles simbolizam o Iniciado, desde que, como candidato, ele é encerrado na Câmara de Reflexão -representado por Áries, passo iniciai da renovação da natureza peio Fogo, simbolizando o fogo interno, o ardor do candidato à procura da Luz - até ao acme da sua caminhada maçônica, quando recebe o Grau de Mestre - representado por Peixes, a total renovação da natureza, a volta do Sol e da vida, pronto para mais um ciclo. Os signos relacionados com o Grau de Aprendiz são: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão e Virgem.



PAINEL - O Painel Simbólico da Loja de Aprendiz, mostra o pórtico e as colunas vestibulares, simbolizando a entrada no Templo; a Pedra Bruta, a Pedra Cúbica e a Prancha de Traçar, símbolos dos três Graus simbólicos: Aprendiz, Companheiro e Mestre, respectivamente; o Compasso e Esquadro entrecruzados, o Nível e o Prumo, simbolizando as três luzes da Oficina: Venerável Mestre, I ° e 2° Vigilantes, respectiva-mente; o Maço e o Cinzel, instrumentos de trabalho do Aprendiz no desbastamento da Pedra Bruta; três janelas simbolizando a marcha do Sol; a Corda de Nós; e uma Orla Dentada, enquadrando todo o conjunto, simbolizando os opostos.



COLUNAS GREGAS - As três colunas, das três ordens arquitetônicas gregas (Dórica, Jônica e Coríntia) são as que, simbolicamente, sustentam a Loja de Aprendiz, sendo, por isso, assimiladas ao Venerável Mestre e aos Vigilantes. A coluna Dórica, a mais forte, sem base e com um capitel simples, mas de alta plasticidade era a personificação da Força do homem, sendo, por isso, assimilada pelo Io Vigilante, responsável pela Coluna da Força. A coluna Jônica, mais esbelta, com uma base e um capitel trabalhados, com quatro voltas era a representação da Sa¬bedoria, sendo, portanto, assimilada pelo Venerável Mestre, personificação da Sabedoria. A coluna Coríntia, com um capitel de maior beleza plástica é a representação da beleza, sendo assimilada pelo 2° Vigilante, responsável pela Coluna da Beleza.

ESTUDANDO O SALMO 133

 SALMO 133


“Oh ! Quão bom e agradável vivermos unidos os irmãos ! É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Aarão, e desce para a gola de suas vestes. É como o orvalho do Hermon, que desce sobre os montes de Sião. Ali ordena o senhor a sua benção e a vida para sempre”.

Israel assim como seu povo é abençoado por Deus, dizem em historias populares, que é o povo escolhido, situado entre a cadeia de montes de Sião, de onde se destaca majestosamente o monte Hermon, um verdadeiro oásis, contrastando com os países vizinhos; Cortado por diversos e importantes rios, dentre eles o mais famoso, o rio Jordão, às suas margens estende-se verdejantes videiras e oliveiras assim com produz tudo o que se planta.

Como Jerusalém está situada na meseta central da Palestina, para chegar à cidade santa de qualquer parte da terra, é preciso “subir”, o que explica bem a razão de ser da expressão “das subidas”, circundada pelos montes de Sião, onde o senhor escolheu para morar, de onde se destaca majestosamente o monte Hermon.

O monte Hermon por sua vez, destaca-se por sua magnitude, de tão alto, há neve em seu cume o tempo todo, e é de lá, que após que vem o orvalho santo junto com as bênçãos; A neve derretida, forma os rios e os lençóis de água, e por sua importância é que no salmo 133, destaca de forma tão bela.

Quando Davi falava “O quão bom e agradável vivermos unidos os irmãos! ” importância que dava aos povos de diversas aldeias que iam aos templos de Jerusalém para rezar, e Jerusalém por sua vez, tratava à todos dessa forma, acolhia quem quer que fosse, viesse de qualquer lugar.

E o óleo citado “...é como o óleo precioso...” era um perfume raríssimo à base de mirra e oliva, usado para urgir os reis e sacerdotes, e ou aqueles neófitos que asparivam a alguma iniciação; Importante à ponto de comparar com os irmãos unidos e sua grandiosidade.

Agora quando fala “...é como o orvalho do Hermon, que desce sobre os montes de Sião...” refere-se ao monte em sua pujança, sua importância para a existência de Israel, dos montes vem o orvalho e o orvalho é a água, a vida, a natureza, o bem mais precioso.

Para situarmos melhor na história, falo agora do significado de cada citação, de onde podemos refletir e só assim, entendermos o que Davi Dizia:

OS IRMÃOS:

Quando o Salmo 133, sugere “...que os irmãos vivam em união...” estamos traçando um programa de convivência amena e construtiva, e se voltarmos no tempo, veremos que a palavra “irmão” se revela uma necessidade entre os homens e era mesmo. Com toques divinos, não menor necessidade que temos dela hoje, basta que encaremos o panorama humano dos nossos dias atormentados pelas divergências e alimentados pelo ódio mais profundo.

O ÓLEO

“ Os óleos vegetais são produtos de secreção das plantas, que se obtém das sementes ou frutos dos vegetais, são substâncias gordurosas das quais muitas comíveis líquida e de temperatura ordinária” Bem, podemos ver que não trata-se de nova tecnologia, o óleo citado acima, usado para unção sagrada, era uma das espécies porém muito especial.

AARÃO

O membro destacado da tribo de Levi, irmão mais velho de Moisés e seu principal colaborador, possui um peso próprio na tradição bíblica, devido ao seu caráter de patriarca e fundador da classe sacerdotal dos judeus.

A BARBA

Pelos espalhados pelo rosto, adorna a face do homem desde os mais remotos tempos, a barba mereceu dos mais variados, novos semitas e não semitas da antiguidade, um trato especial, destinaram-lhe grandes cuidados. Não apenas um símbolo de masculinidade e podemos exemplificá-la com os varões que engrandeceram o império Brasileiro, figuras imponentes pela conduta e em particular, símbolo de austeridade moral.

Os Israelitas a que pertencia Aarão, evidenciaram especial estima pela barba, a ela conferiam forte merecimento, apreciável atributo do varão, que externava pela sua aparência, sua própria dignidade. Os Israelitas por si mesmo, pelo que ela representava, raspá-la e eliminá-la do rosto, demonstrava sinal de dor profunda.

AS VESTES

De especial significa litúrgico e ritualístico, eram as vestes daqueles que tinham por missão exercitar atos religiosos, como a unção, o sacrifício, o culto e variava de conformidade com os diversos ofícios religiosos para invocação da divindade.

Havia especial referência pela cor branca nas vestes sacerdotais, nas representações egípcias contemporâneas ou posteriores ao médio império, os sacerdotes usavam um avental grosseiro e curto, já o sacerdote leitor, usava uma faixa que lhe cobria o peito como distintivo de sua categoria, enquanto que o sacerdote vinculado ao ritual de coroação, exibia uma pele de pantera.

No velho testamento presume-se o uso de um avental quadrado, quando se fala na proibição de aproximar-se do altar através das grades, talvez um precursor do avental maçônico.

Então o óleo sagrado era jorrado sob a cabeça da pessoa a ser ungida, desça pela barba e escorria à orla de suas vestes.

O ORVALHO

O esplendor da natureza oferece a magia do orvalho, que desce das alturas para florir de viço as plantas, nada mais belo e nada mais sedutor do que o frescor das manhãs, ver como as folhas cobrem-se de uma colcha unida, onde vão refletir os raios avermelhados do sol que traz luz.

No capim deposita-se o orvalho cama verde e amiga, em gotículas que, juntando-se umas às outras, vão nutrir a terra ávida de alimento, parecem espadas de aço ao calor do dia, nas pétalas florias, formando-se perolas do líquido cristalino, espelho da vida que exulta ao redor.

O MONTE HERMON

Trata-se de um maciço rochoso situado ao sul-sudeste do antilíbano do qual se separa um vale profundo e extenso, apresenta-se de forma de um circulo, que vai de nordeste à sudeste. Explicando um pouco mais, para entender a geografia dessa região que viram nascer a história do mundo bíblico: O Antilíbano é a cordilheira que se estende paralelamente ao Líbano, separando das planícies de Bekaa. De todas as cadeias montanhosas, é a que se posta mais ao oriente, pois desenvolve-se no nordeste ao sul-sudeste, por quase 163 quilômetros, suas extensões e alturas são visíveis à partir do mediterrâneo; Seu ponto culminante é o monte Hermon, com mais de 2.800 metros de altitude, possui neve em seu cume e de lá o vento traz o orvalho.

O MONTE SIÃO

Também chamado de monte de Deus, o monte Sião não que seja santo por si mesmo, más porque o Senhor o escolhera para ser sua morada, para todos, o monte será um refúgio seguro e inabalável.

O orvalho que escorre de Hermon para os montes de Sião, como o senhor ali mora, é dele que escorre o orvalho abençoado, todas as suas complacências.

Em Salmos 2:6 vemos que Deus mesmo instalou seu rei sobre o monte santo, “ Eu, porém constituí meu rei sobre o monte Sião ” O mesmo lugar em que Abraão ia sacrificar o filho conforme ( 2 Cr 3:1 e Gen. 22:2).

A BENÇÃO

Tudo que é bom e lhe é agraciado; Em Hebraico, seu significado é “berakak” palavra que deriva de “Berek” que por sua vez significa joelho. Nota-se a relação entre uma e outra palavra, porque, sendo a benção a invocação das graças de Deus sobre a pessoa que a recebe, deve ser colhida com humildade e unção, portanto, de joelhos em terra, reverenciado e respeitosamente.

Para os Semitas, benção possui força própria, e por isso, é capaz despertada a sua potencialidade energética de produzir a saúde, palavra que se acha envolvida por vibração, carregada de energia dinâmica e magia.

“O onipotente te abençoará com a benção do céu, com as bênçãos do abismo, que jaz embaixo, com as bênçãos dos seios maternos e dos úteros”.(Gênesis 49:25)

Assim “ ...Porque ali o senhor ordena a benção e a vida para sempre...”.

DE IRMAO PARA IRMAO

Caro Irmão Maçom






Quero te saudar na simbologia

Do compasso entrelaçado por um esquadro

Fulgurado no centro pela invencível estrela flamejante.

De principio, agradeço ao Grande Arquiteto do Universo

Por ter-nos criado Justos, perfeitos e Iguais.

Somos filhos de uma mesma mãe: fecunda, Generosa, Bondosa.



Viemos, como reis magos do ocidente

E dirigimo-nos para o Oriente em busca de um mestre

Que queira instruir-nos.

Este mestre deve ser sábio para ensinar-nos a ser livres,

Virtuosos, praticante dos bons costumes.



Chegando ao oriente saudaremos e felicitaremos

Nossos irmãos, incumbência a nós confiada e externaremos

Nossa pretensão de vencer nossas paixões.

Alcançando novos progressos na arte real

Colocaremo-nos a disposição de nossos irmãos, para provar

Por nossas iniciações e outras circunstancias conforme nosso

Grau e segundo rigoroso exame que nos for exigido.



E rogo ao G.A.D.U. que continues sendo incansável obreiro

No trabalho pelo bem da humanidade.



Um trip.'. frat.'. abraço

MACOM TAMBEM CHORA

AS SETE LÁGRIMAS DE UM MAÇOM


A primeira, eu dei a estes indiferentes que aqui vêm em busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber...

A segunda a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um milagre que os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos negam.

A terceira distribuiu aos maus, aqueles que somente procuram a MAÇONARIA, em busca de vingança, desejando sempre prejudicar a um seu semelhante.

A quarta, aos frios e calculistas que sabem que existe uma irmandade e procuram beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão.

A quinta, chega suave, tem o riso, o elogio da flor dos lábios mas se olharem bem o seu semblante, verão escrito:

A Maçonaria é a prática da beneficência e da investigação constante da verdade, Seus fins supremos são: LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE.

A sexta, eu dei aos fúteis que vão de loja em loja, que tem verdadeira psicose pelo poder, não acreditando em nada, buscam aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interesse diferente.

A sétima, filho, notas como foi grande e como deslizou pesada? Foi a última lágrima, aquela que vive nos "Olhos" de todos os mestres. Fiz doação dessas aos maçons vaidosos(as), que só aparecem na loja em dia de festa e faltam às doutrinas. Esquecem, que existem tantos irmãos precisando de caridade e tantas criancinhas precisando de amparo material e espiritual. Assim, meu irmão, foi para esses todos, que vistes cair, uma a uma.

SER MACON OU ESTAR ?

Um dia um homem recebeu a notícia de que seria iniciado Maçom.

Após o evento, ficou tão eufórico que não se conteve:

- Serei um grande homem agora - disse a um amigo. Preciso de roupas novas, imediatamente, roupas que façam jus à minha nova posição na vida.

- Conheço o alfaiate perfeito para você - replicou o amigo - É um velho sábio que sabe dar a cada cliente o corte perfeito. Vou lhe dar o endereço.

E o novo Maçom foi ao alfaiate, que cuidadosamente tirou suas medidas.

Depois de guardar a fita métrica, o homem disse:

- Há mais uma informação que preciso ter. Há quanto tempo o senhor é Maçom?

- Ora, o que isso tem a ver com a medida do meu balandrau? - perguntou o cliente surpreso.

- Não posso fazê-lo sem obter esta informação, senhor. É que um Maçom recém iniciado fica tão deslumbrado que mantém a cabeça altiva, ergue o nariz e estufa o peito. Assim sendo, tenho que fazer a parte da frente maior que a de trás. Anos mais tarde, quando está ocupado com o seu trabalho e os transtornos advindos da experiência o tornam sensato, e olha adiante para ver o que vem em sua direção e o que precise ser feito a seguir, aí então eu costuro o balandrau de modo que a parte da frente e a de trás tenham o mesmo comprimento. E mais tarde, depois que o maçom está curvado pela idade e pelos anos de trabalho cansativo, sem mencionar a humildade adquirida através de uma vida de esforços, então faço o balandrau de modo que as costas fiquem mais longas que a frente. Portanto, tenho que saber há quanto tempo o senhor foi iniciado para que a roupa lhe assente apropriadamente.

O novo Maçom saiu da alfaiataria pensando menos no balandrau e mais no motivo que levara seu amigo a mandá-lo procurar exatamente aquele alfaiate.

VERDADE OU IMAGINACAO ?

1. De peito aberto
Com os olhos vendados o iniciado é levado ao templo por um maçom que vai acompanhá-lo durante toda a cerimônia. Ele deverá ter nus a perna direita, até a altura do joelho, e também o lado esquerdo do peito – a origem desse costume seria uma tentativa de se certificar que não se trata de uma mulher.

2. 360o
Antes de começar a iniciação, o candidato é girado em torno de si para perder o senso de direção. A seguir, começa a cumprir as provas que representam a passagem por fogo, água, ar e terra. Numa delas, ouve espadas tinindo ao redor do templo.

3. Montanha-russa
O iniciado encontra obstáculos: uma gangorra onde sobe sem saber que está prestes a cair. Ou uma almofada de pregos em que é convidado a descansar – os metais serão retirados poucos antes de ele sentar. A idéia é testar sua confiança. Depois, é levado para uma pia, onde se purifica lavando as mãos, e é incensado 3 vezes.

4. Batismo de sangue
O iniciando se compromete ao sacrifício pela pátria, pela humanidade e pela ordem. O venerável mestre então manda imprimir em seu peito uma marca que o tornará reconhecível para todos os maçons – na verdade, aproxima da pele um pedaço de ferro aquecido que transmite a sensação de calor.

5. Sim ou não
Após se comprometer a guardar em segredo tudo que escutar e a fazer caridade, o iniciado deixa o templo para os maçons decidirem se o aceitarão. Em caso positivo, o rito segue. Com um compasso numa mão e a outra sobre a Bíblia, o iniciado faz um juramento. O mestre diz: "De hoje em diante,estais ligado para sempre à nossa ordem".

6. Faz-se a luz
Mais uma vez o iniciado sai da sala. Quando volta, encontra o templo às escuras e todas as espadas apontadas para ele. Só um sustinho. As luzes são acesas e, com uma espada sobre a cabeça, o iniciado recebe o avental de aprendiz e ouve a revelação dos segredos como toques, palavras e sinais. Está para sempre na maçonaria.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

THE PLEDGE OF ALLEGIANCE

I pleadge allegiance to the Flag of the United States of America, and to the Republic for which is stands,one Nation under God, indivisible, with Liberty and Justice for all.

GRANDE LOJA LONDRES

A primeira federação que reuniu as Lojas maçônicas sob uma obediência coletiva institucional, foi a Grande Loja de Londres, fundada em 24 de junho de 1717, através da associação participativa de quatro Lojas que, até essa data, se reuniam de modo independente.


Não havia rito com graus seqüenciais como temos no presente. Duas cerimônias apenas, faziam parte da caminhada evolutiva do maçom no seu processo Iniciático: a Recepção a um Candidato e a Passagem do Aprendiz para o Grau de Companheiro.

Além dessas, um evento especial, que era realizado uma vez ao ano após a eleição de um Companheiro para a presidência da Loja, marcava a exaltação do mesmo à condição de Mestre Instalado no cargo. O grau de Mestre Maçom ainda não havia sido criado.

Para os líderes da fundação da Grande Loja, a maçonaria era um culto secreto destinado a conservar e difundir a crença na existência de Deus, ajudar os maçons a ordenarem sua vida e orientarem o seu procedimento, segundo os princípios de sua religião.

Posteriormente, a idéia sobre fé religiosa tornou-se menos rígida entre os maçons anglo-saxões, que, não obstante, continuaram admitindo apenas os crentes monoteístas.

Valorizavam, essencialmente, a presença do Livro das Sagradas Escrituras durante os trabalhos, como símbolo da vontade revelada de Deus. O pensamento nuclear do maçom inglês hoje é a prática de uma moral capaz de unir todos os homens, sejam quais forem suas crenças.

sábado, 30 de janeiro de 2010

AMIGOS .'. IRMAOS

A Amizade na Maçonaria



A amizade é uma virtude pura e desinteressada, é livre e espontânea; é um carinho cheio de abnegação, um laço indivisível muito estreito; é um sentimento muito fundo, firme e duradouro.

Por isso, os antigos Romanos simbolizavam a amizade como uma jovem vestida de branco, coroada de mirto e de flores, levando em sua mão direita dois corações encadeados, enquanto que sua mão esquerda assinalava seu peito aberto até o coração: Ali se lia " de perto e de longe", em sua frente "inverno e verão" e na franja de sua túnica "a morte e a vida".

Dali que Cicerón precisou que "a amizade é eterna" e que "o amigo certo se conhece no fato incerto".

Como os raios do Sol, a amizade vivifica na noite da incerteza, porque é amor e é caridade, é bem-estar para quem recebe seus eflúvios.

A amizade é um princípio básico na Maçonaria porque é união de vontades, é atração de afinidades e eleva o espírito para uma meta comum. Rechaça de plano a hipocrisia, não gravita nos depósitos de lixo da intriga, e é que a amizade é sempre fiel servidora e conselheira, não se arreda diante do infortúnio nem se esgota diante do temor.

Para avalizar estas premissas vale destacar que a Amizade não aceita a mentira, a trapaça, a omissão, o furto da lealdade, o desvio de metais a traição e a deslealdade maçônico-administrativa.

Ressalte-se isto porque nem as explicações mais esfarrapadas, nem as mentiras deslavadas e verdades falseadas poderão retornar a confiança depois de perdida.

Preserve sempre a amizade verdadeira que tenhas. É o maior bem que um homem honesto possa ter. Nenhum dinheiro, cargo ou outra coisa qualquer pode ser trocado por um amigo sincero.

Sabes que, a amizade é hospitalidade e a hospitalidade é a cortesia do coração. A amizade não ignora os problemas do amigo, é dar calor quando o mundo se mostra frio e é ser forte quando o amigo estremece.

Sabes que, a amizade é capaz de qualquer sacrifício, inclusive o de chegar ao heroísmo. É capaz de arrastar e até de esquentar as terras geladas.

Sete letras dão forma à palavra AMIZADE, mas o assunto não é quantidade: é qualidade, é espírito. Procurar seu significado em um dicionário seria difícil, por não dizer impossível, e é que só aquele que a recebe em forma sincera e clara tem a capacidade para interpretá-la com o coração, com exatidão certeira.

A amizade desterra a inveja que gera o egoísmo rasteiro, rechaça a mediocridade e a mentira. Bem o dizia Fenelón: "se queres fazer juízo de um homem observem quem são seus amigos".

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A BIBLIA E TEMPLO DE SALOMAO

A tradição bíblica

O Templo de Salomão, outrossim, integra as narrativas do livro mais respeitável na sociedade ocidental - a Bíblia. Ao sair do Egito, conduzido por Moisés, o povo hebreu não possuía uma religião definida, muito menos um templo.Tão somente após o episódio no monte Sinai - quando Moisés recebe de Deus as normas fundamentais da Lei bem como as instruções exatas quanto à construção da Tenda Sagrada (o Tabernáculo) - é que os hebreus passam a ter um local específico de culto, nessa Tenda abrigando os objetos sagrados, a saber: a Arca da Aliança, a Mesa dos pães ázimos (ou sem fermento), o Candelabro de sete braços (Minorá). Haveria também um altar para queimar as ofertas sacrificais, outro para queimar incensos (perfumes) e uma pia de bronze (todos conhecem essa história). E enquanto o povo vagava pelo deserto, Deus orientava quando, onde e por quanto tempo estacionar. Os retirantes do Egito levantavam seu acampamento de um lugar ao outro somente quando a nuvem que cobria o Tabernáculo (indicando a presença do Eterno) se erguia e indicava o caminho a ser seguido. Durante o dia, a nuvem; a noite, uma coluna de fogo (veja em Êxodo, 40.34-38; ou em Números, 9.15-23). E foram quarenta anos.

Antes de Jerusalém ser transformada por David na capital do reino, ainda no tempo de Samuel (um sacerdote, juiz, profeta, mediador, chefe de guerreiros - Deus, falando a Jeremias, equipararia Samuel a Moisés - Jer. 15.1) - a Arca ficou guardada em um templo, em Silo, sob os cuidados da família de Eli, também sacerdote. Em Silo, Josué (que sucedera a Moisés) acampara o povo pela última vez (Josué, 18.1 e sgs.). Esse pequeno templo de Silo foi, presumidamente, destruído pelos filisteus (Jer. 7.11-12: “Será que vocês pensam que o meu Templo é um esconderijo de ladrões? Vão a Silo, o primeiro lugar que escolhi para nele ser adorado, e vejam o que fiz ali por causa da maldade de Israel.” Assim falou o Eterno.). Outrossim houve também o templo de Betel, às margens da estrada que ligava Siquém a Jerusalém - Betel, tão ao gosto dos maçons, mas sede de um culto desviado, esse é o fato. Em Betel seria adorado um deus de mesmo nome, que causaria desilusões aos israelitas (Jeremias, 48.13). Esse templo, rejeitado pelos profetas (Amós, 10.13), ficou sendo o santuário do reino do norte, nele havendo a imagem idólatra de um touro (1 Reis, 12.29). Sim, Betel - embora suscite a lembrança do altar construído por Abraão (Gen. 12.8), o sonho de Jacó com sua escada (tão ao gosto maçônico) e a pedra comemorativa que ali foi erguida (Gen. 28.10-22) - tem essa parte negativa de idolatria também. Pois é.

David, já consagrado rei, levaria a Arca da Aliança para Jerusalém (1 Crônicas15.25-28). Tão alegre e festivo esteve David nesse cortejo (cantando e dançando com o povo), que Mical, sua esposa, filha de Saul, sentiu desprezo por ele (1. Cron., 15.29). Contudo o tabernáculo e o altar dos sacrifícios continuariam em Gabaon, posto que David caíra em desgraça aos olhos de Deus. Derramara sangue em abundância, fizera guerras em demasia e, por isso mesmo não poderia edificar em nome de Deus (ver I Cron. 22.6-19). Somente Salomão teria a glória de construir o Templo - o primeiro de Jerusalém, posto a ocorrência de mais dois templos: o construído por Zorobabel, após o exílio na Babilônia, e o construído por Herodes (todos conhecem essa história).

Fontes extrabíblicas

Apesar das minuciosas descrições registradas na Bíblia, ainda não foi possível, contudo, se ter certezas quanto a esse primeiro templo de Jerusalém. Não há registros extrabíblicos. As escavações arqueológicas ainda não apresentaram alguma comprovação válida da existência dessa obra. Explica-se tal ausência de restos arqueológicos à completa destruição que teria sido realizada por Nabucodonosor, ou ao fato de insuficiência de escavações no próprio sítio atribuído à localização do Templo. Esse lugar (santificado por diversas linhas religiosas) seria o hoje ocupado pela belíssima e muito sagrada Mesquita de Omar, ou o Domo da Rocha, onde Abraão, obediente a Deus, quase sacrifica seu próprio filho, Isaac (Gen. 22.1-19) - onde, de modo significativo, a tradição islâmica localiza Maomé subindo ao Céu (portanto mais do que justificado o impedimento maometano em permitir escavações naquele local santificado). Contudo, causando decepção, não são encontrados, também, registros arqueológicos (monumentos comemorativos) da vitória de Nabucodonosor, como, por exemplo, podem ser encontrados registros do triunfo romano de Tito, seiscentos anos após, destruindo o templo construído por Herodes (a terceira construção na série histórica).

fala-se no célebre “muro das lamentações” como tendo sido parte da grande alvenaria de arrimo na esplanada do Templo. Contudo as determinações científicas de datas ali procedidas dão ao muro idade próxima à década anterior ao nascimento de Cristo, tornando-a uma obra mais adequada de ser atribuída ao terceiro templo, destruído pelos romanos.

Contudo Salomão foi efetivamente um grande construtor. Sua época - historicamente considerada, arqueologicamente comprovada - foi de grande prosperidade. Um dos registros arqueológicos mais significativos dessa época, é o da cidade de Megido, um complexo notável, cavalariças com seus pilares em série, talhados em pedra calcárea. Há, outrossim, ainda do tempo de Salomão, restos arqueológicos da fundição-refinaria de cobre em Ezion-Geber, produtora da matéria-prima que serviria de ornamentos e utensílios de bronze (que as narrativas bíblicas apontam ao Templo). Outrossim (mesmo sem descobrimentos arqueológicos em Jerusalém) pelo resultado de outras escavações e estudo de documentos diversos (o leitor interessado encontrará detalhes e documentação em Alex Horne, op. cit., Cap. IV, p. 37 e sgs.) é possível estabelecer conclusões quanto à arquitetura atribuída ao Templo de Salomão, no que concerne à ornamentação, disposição das dependências, técnica construtiva, comparando a tradição bíblica com restos arqueológicos de outros templos do Oriente próximo. São lições preciosas.

RITO ESCOSES INGLES/PORTUGUES

DegreeNumber

Northern Masonic Jurisdiction PORTUGUES
4° Master Traveler MESTRE SECRETO
5° Perfect Master MESTRE PERFEITO
6° Master of the Brazen Serpent SECRETARIO INTIMO
7° Provost and Judge PREBOSTE E JUIZ
8° Intendant of the Building INTENDENTE DOS EDIFICIOS
9° Master of the Temple MESTRE ELEITO DOS NOVE
10°Master Elect MESTRE ELEITO DOS QUINZE
11°Sublime Master Elected CAVALEIRO ELEITO DOS DOZE
12°Master of Mercy GRAO MESTRE ARQUITETO
13°Master of the Ninth Arch CAVALEIRO DO REAL ARCO
14°Grand Elect Mason PERFEITO E SUBLIME MACON
15°Knight of the East CAVALEIRO DO ORIENTE
16°Prince of Jerusalem PRINCIPE DE JERUSALEM
17°Knight of the East and West CAVALEIRO DO ORIENTE E DO OCIDENTE
18°Knight of the Rose Croix CAVALEIRO ROSA CRUZ
19°Grand Pontiff GRANDE PONTIFICE
20°Master ad Vitam SOBERANO PRINCIPE DA MACONARIA
21°Patriarch Noachite NOAQUITA OU CAVALEIRO PRUSSIANO
22°Prince of Libanus CAVALEIRO DO REAL MACHADO
23°Knight of Valor CHEFE DO TABERNACULO
24°Brother of the Forest PRINCIPE DO TABERNACULO
25°Master of Achievement CAVALEIRO DA SERPENTE DE BRONZE
26°Friend and Brother Eternal ESCOCES TRINITARIO
27°Knight of Jerusalem GRANDE COMENDADOR DO TEMPLO
28°Knight of the Sun CAVALEIRO DO SOL
29°Knight of St. Andrew CAVALEIRO DE SANTO ANDRE DA ESCOCIA
30°Grand Inspector CAVALEIRO KADOSH OU GRANDE INQUISIDOR
31°Knight Aspirant GRANDE JUIZ COMENDADOR
32°Sublime Prince of the Royal Secret SUBLIME PRINCIPE DO REAL SEGREDO
33°Sovereign Grand Inspector General SOBERANO GRANDE INSPETOR GERAL

HERMES

Hermes é o mensageiro dos deuses da mitologia grega e é conhecido por Mercúrio na mitologia romana. Quando associado ao deus egípcio Toth, torna-se Hermes Trismegisto (Hermes Três-Vezes-Grande). Antigos textos atribuídos a Hermes Trismegisto tornaram-se a base do Hermetismo, com leis e ensinamentos filosóficos que fazem parte da base da Maçonaria e de ritos maçons. Algumas lojas maçônicas possuem o nome de "Hermes" (ex: Logia Hermes Nº 13 de Madrid, Espanha). Também empregamos o termo "Hermético" no sentido de secreto, fechado de tal maneira que nada escapa